segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Revesti-vos de toda AMARGURA

Talvez só entendamos o peso da amargura quando estamos felizes e em comércio somos mal atendidos.
Respostas ríspidas, agressivas, duras, somados a um olhar mal encarado, conseguem facilmente desanimar e destruir qualquer bom humor.
Mais do que nunca temos precisado de boas ações, e bons exemplos. E será que tudo isso não deveria vir do povo que se diz transformado, cheio de Deus?

Infelizmente o povo de Deus quer somente falar em línguas nos cultos e parecer cheio da "unção", as demonstrações de estar cheio de Cristo não tem feito parte de nosso cotidiano.

A coisa está tão feia, que ao vermos um vídeo, ou gesto de bondade, logo nos admiramos e pensamos: ah este mundo ainda tem jeito! Sendo que nós deveríamos ser os principais autores destes gestos.
Cristãos cada dia mais cheios de revolta, é tanta amargura emanando dos púlpitos, e das conversas familiares que até parece que Deus disse:

Revesti-vos, pois de toda amargura, de entranhas de egocentrismo, revolta, e vingança;

Mas não é isso! A bíblia diz:

Colossenses 3.12
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;.

Misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, longanimidade... Lendo assim até parecem qualidades de senhores bem idosos, bem calminhos, centrados e sábios.
Entretanto, Paulo salienta REVESTI-VOS conota continuidade e persistência.
Se não nos fizermos benignos, e humildes hoje, amanhã é dia de fazê-lo. Trata-se de um exercício.

Chega de cristãos espumando e disseminando veneno e amargura. Leve o amor. Leve a vida, o perdão.
Agindo assim conseguiremos ganhar muito mais almas. Nossa vida, e conduta fala mais alto que nossas vozes.

Seja diferente dos demais. Seja bondoso, só pelo prazer de ser um servo de Cristo.
E se receber um mal tratamento, que tal levar a paz, e fazer esta pessoa sorrir?

Provérbios 15.1  resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.


Pense nisso.

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