sábado, 20 de julho de 2019

Nós, os irmãos pródigos

O foco da parábola do Filho pródigo, não era só ilustrar o retorno do filho e a aceitação do pai.
O intuito era revelar o coração do irmão, que NUNCA DEIXOU A CASA DO PAI.
Tomado por toda religiosidade e "fidelidade", estava embriagado de autojustificação, santo e irrepreensível aos seus olhos. Ele cegado pelo seus valores, rejeitou o amor e perdão demonstrado pelo seu pai para com seu irmão.
Revoltado, não ficou feliz com a reconciliação, mas quis exigir recompensa por sua fidelidade.
Ele sentiu-se traído, menosprezado, rejeitado, inferior ao irmão "pecador".
Será que nós não somos este irmão? 

* Não queira recompensas por sua fidelidade.
          
* Valorize o que você tem.
          > Ele sempre comeu coisas boas com seu pai, enquanto o irmão desejava comida de porcos.
          > Ele estava à mesa com seu pai.
          > Ele tinha acesso ilimitado ao seu pai.
          > Ele não foi julgado por sua má escolha de vida.
          > Ele possuía TUDO Lucas 15:31

* Pare de acusar 
          > O irmão tinha a lista de suas boas ações e a lista negra de seu irmão, e as usou para acusa-lo.
Enquanto o tempo é gasto atacando o erro do outro, deixamos de ver nossos próprios. Nos camuflamos e até acreditamos que não existem erros em nós; 

Todos pecaram, acusar um pecado diferente do que cometo não me santifica- afinal, o cargo de acusador já está ocupado.


A matemática de Deus é diferente, o mal recebido se transforma em bem. E é assim que se prova aos outros quem somos.

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