Depois de ser condenado a nove anos de prisão, o único a defensor do pastor Youcef Nadarkhani, condenado à morte no Irã, Mohammad Ali Dadkhah, sofre pressão do Irã para confessar na TV crimes que ele não cometeu.
Dadkhah foi acusado de atos que violam a segurança nacional e de espalhar propaganda contra o regime. Segundo Campanha Internacional por Direitos Humanos no Irã, ele tem sido extensivamente interrogado e pressionado a confessar publicamente tais crimes ou, caso contrário, irá para a prisão.
“Amanhã é meu último dia para fazer as confessões pela TV ou irei para a prisão. Eu irei para a prisão, e eu não [serei forçado à] deixar minha terra natal…”, disse ele à Campanha.
Dadkhah disse à Campanha também que ele nunca irá fazer confissões falsas e afirmou que espera que Deus mantenha suas forças.
“Sob intensa pressão, eles pediram para que eu dissesse diante das câmeras de televisão que o Centro de Defensores dos Direitos Humanos (DHRC) recebeu fundos de estrangeiros, significando que nós fomos operadores para estrangeiros, o que não é verdade,” disse o advogado.
A organização DHRC que foi banida, foi fundada por ele juntamente com proeminentes advogados de direitos humanos, como Narges Mohammadi, Soltani Abdolfattah, Seifzadeh Mohammad, e Nobel da Paz Shirin Ebadi.
O advogado do pastor cristão iraniano estava em um tribunal em Teerã, defendendo um de seus clientes, Davoud Arjangi, condenado à morte, quando o juiz disse que sua própria sentença havia sido aprovada e ele teria que servir a nove anos de prisão.
O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) está acompanhando o caso e se preocupa que com a prisão do advogado a situação atual de Nadarkhani ficará ainda mais delicada. Nadarkhani foi condenado à prisão por acusações de apostasia e de tentar evangelizar muçulmanos.
“Vamos continuar a monitorar sua situação e urgir ao Irã que tanto liberte o Pastor Youcef quanto permite que Dadkhah continue a defender os direitos humanos daqueles que são perseguidos no Irã”, afirmou a ACLJ, em uma declaração em seu site.
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Informação do Christianpost.
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